domingo, 21 de agosto de 2011

Bruta flor do querer

 Quando era menino, o pintor mexicano Diego Rivera entrou numa loja, numa daquelas antigas lojas cheias de mágicas e surpresas, um lugar encantado para qualquer criança. Parado diante do balcão e tendo na mão apenas alguns centavos, ele examinou todo o universo contido na loja e começou a gritar, desesperado: '' O que é que eu quero???''.
(...)Abra a mão, menino, deixe eu ver quantos centavos você tem aí. Olha, por esse preço, só uma caixinha vazia, você vai ter que imaginar o que tem dentro.
Serve?
Martha Medeiros, Montanha Russa Bruta flor do querer, pg. 200 - 201.

2 comentários:

Cuidado leitor, ao voltar a página! Aqui dissipa-se o mundo visionário e platônico!