quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

(...)Ilumina um teatro sem cor.

“Olhando-se para trás, via-se a rua perder-se numa confusa sombra. Desapareciam casas, jardins, pessoas, numa densa escuridão.Só existia cada trecho de rua no momento em que cabia dentro do olhar. E, longe, muito longe, ruas invisíveis, estendidas paralelamente, imitavam, na terra, com seu salpico de luzes débeis, o mistério do céu levemente estrelado.” 

(Olhinhos de Gato – Cecília Meireles)

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